martes, 24 de agosto de 2010

Rio, a cidade maravilhosa

Rio, a cidade maravilhosa (1 euro = 2.24 reais)

8h20 do dia 16 de Agosto de 2010, 510 anos depois dos primeiros portugueses chegarem ao Brasil, lá partimos com destino ao RIo de Janeiro, com escala em Londres.
Uma viagem que levou 16horas e um custo total de 881,21euros. Aterramos finalmente às 21h locais, no aeroporto internacional com o nome Galeao.
A cidade com 6,1 milhoes de habitantes e cujo nome provêm do facto dos portugueses terem atracado
na Baía de Guanabara em Janeiro de 1502 e pensarem que era onde desaguava um rio. Com ruas
intermináveis, por vezes com 5 ou 6 faixas, muitos edifícios e favelas, paisagens deslumbrantes
e comida típica muito saborosa.

No primeiro dia de visita trocamos euros por reais e levantar dinheiro dinheiro da caixa multibanco.
Uma manha perdida para tratar de alguns assuntos, antes de partirmos para Cabo Frio e Búzios, onde a Maria Luísa, amiga da Inês, nos alojou numa roulotte onde podiamos passar a noite. De referir que as outras 3 noites que passámos no Rio de Janeiro foram também em sua casa. Em cabo Frio comemos um doce típico chamado cocada e passeamos um pouco pelo canal.
Aproveitamos para comprar uns bikinis e seguimos para Búzios. Comemos um crepe com queijo, presunto, strogonoff  e bebemos um sumo natural de abacaxi. Uma verdadeira delícia! Este restaurante, chamado Chez Michou, tinha a particularidade de chamar pelo nome das pessoas assim que o prato esteja pronto.

No dia seguinte fizemos um giro pelas praias de Búzios, passando por alguns sítios bastante bonitos como a praia das Conchas e da Ferradura.Aproveitamos para tomar um banho na praia da Azeda e constatámos que a temperatura da água nao é muito diferente da de Portugal. Um pouco fria quando se entra mas aos poucos e poucos lá vai ficando quentinha.  Por volta das 16h / 17h voltamos para o Rio numa viagem de 180km e que demorou 2h30. Durante o caminho podiamos sempre ver uma povoaçao, parecia que os tentáculos da cidade se estendiam infinitamente. A um certo ponto a estrada estava em más condiçoes com bastantes buracos e obras. Inacreditável foi o facto de já de noite vermos bicicletas a passar ao lado da (auto) estrada  sem iluminaçao e até mesmo pessoas a cruzarem a (auto) estrada de um lado para o outro, também sem luzes e por vezes com passagens de nível bem perto.
Chegámos a casa, comemos algo e fomos directamente para a cama pois teriamos um dia completo à nossa frente.

No terceiro dia acordámos bem cedo, 6h da matina! Após tomarmos o pequeno-almoço saimos em direcçao à zona sul com muito trânsito pela frente. Pouco depois das 8h chegamos à lagoa Rodrigo Freitas e começamos o nosso passeio. Caminhamos à volta da lagoa, vimos a beleza natural da cidade e pela primeira vez o Cristo Redentor bem alto no morro.
Durante este passeio vimos muitas pessoas a correr, caminhar, passear o cao e finalmente do outro lado da lagoa chegámos a Ipanema onde bebemos a água de coco (fruta) mais saborosa. Estava bem fresquinha e soube bem com os 27 graus que se faziam sentir. (Algo que para os cariocas é considerado Inverno!)
Continuamos para Copacabana, tirando muitas fotografias pelo caminho e vendo pessoas a venderem de tudo na praia. Aproveitámos para dar um mergulho na praia de Copacabana que serviu para refrescar e por fim fomos almoçar num restaurante ao Kilo. De barriga bem cheia apanhámos o autocarro com destino a Urca para subirmos ao Pao de Açucar com o bondinho. Pagámos 44reais e desfrutamos de uma belíssima paisagem sobre o Rio de Janeiro. Por sorte o dia estava bem bonito, sem uma única nuvem no céu e fizemos uma autêntica corrida à foto tentando cobrir todos os ângulos daquela magnífica vista. Após este ponto turístico seguimos para o Cristo Redentor, a nossa segunda maravilha do mundo, logo após o Coliseu de Roma. Mal saímos do autocarro vieram ter conosco de forma a irmos de van ao cume e pagarmos 20 reais cada um, em vez de esperarmos 30min pelo teleférico e cujo o preço era o mesmo. Foi a melhor opçao que já que o caminho era longo até lá acima (710m) e faltava pouco para o pôr-do-sol.
Começamos por subir as 17h e 15min depois chegámos ao cume e pagamos 16.70reais por ser baixa temporada, para entao apanhar mas uma van oficial até ao Cristo. Ao subir as últimas escadas vimos o Cristo Redentor em todo o seu esplendor. No regresso iniciámos uma viagem de 3horas em que tivemos que apanhar 3 autocarros (por volta de 2.5reais) passar no meio de favelos, mato, um mar de gente e ruas intermináveis. Apanhamos bastante transito e homens vendendo de tudo no autocarro a 1 real. Acabámos por chegar a casa as 22h e pouco tempo depois de falar com a Maria Luisa aterramos na cama esperando recuperar todas as energias gastas num dia que nos deixo sem palavras e sem folego.

O último dia no Rio de Janeiro ficou um pouco aquém das expectativas visto que tanto eu como a Ines gostariamos de visitar o centro e ver um pouco mais dos vestigios deixados pelos Portugueses e no final acabámos por ir ver mais praia. Sem dúvida que a beleza natural dos sítios onde estivemos era incrível, mas ficámos com bastante pena de nao irmos visitar um pouco mais do centro da cidade. O local onde passámos o dia chamava-se Parque Natural da Prainha e era bastante isolado. As 14h fomos a um restaurante comer uma picanha esmeralda, em que a única diferença é que metem queijo derretido por cima com um pouco de salsa. As 22h apanhamos o aviao em Santos Dumont (que foi um aviador brasileiro) com destino a Campo Grande.
Búzios
Lagoa Rodrigo de Freitas
Ipanema
Cristo Redentor