domingo, 10 de abril de 2011

Machu Picchu

Caminhámos cerca de mais de 1h30 até que finalmente chegámos. E quem mais nos fez companhia ? O sol! Finalmente o céu tinha aberto e ficou um dia radiante e lindo.

Vista de Macchu Picchu ainda de manhã com bastante nevoeiro
Fomos bem recebidos no Machu Picchu =) Depois de usar uma W.C em condições, ao fim de 4 dias, e passar o controlo começámos a nossa tour. O nosso guia, Gil, à medida que íamos visitando os sítios, ia contando a história e fomos descobrindo mais e mais da misteriosa e poderosa civilização Inca.
No entanto, a história que eu e o Bruno mais gostámos foi a da descoberta de Machu Picchu.
Rezava a história que os Incas tinham construído toda uma cidade com ouro. Então, em 1911, o arqueólogo americano Hiram Bingham, pôs-se a caminho da América do Sul para desbrava as suas selvas com o intuito de descobrir a cidade dourada.Nas suas caminhadas e explorações, um dia conheceu um jovem pastor quepor lá passeava as suas ovelhas e lhe contou que conhecia um monte de pedras muito engraçadas que ele era capaz de achar piada, mas só se lhe desse um SOL peruano (25cent) E assim foi descoberto Machu Picchu!

Macchu Picchu com algumas casas que se pensa
que sejam escolas e com o Céu já a aclarar
Assim que Hiram viu a cidade apercebeu-se imediatamente que estava sobre um tesouro em termos de riqueza e conhecimento. Como era americano, embarcou no seu barco todos os artefactos que por lá encontrou para os estudar e para mais tarde os devolver.
Mas volvidos 100 anos, todos os artigos continuam na Universidade de Yale, criando assim uma relação amarga entre o Governo Peruano e Americano. Aparentemente só muito recentemente é que o Governo Americano disse que iria retornar os objectos e artefactos ao seu local devido!
Continuámos a nossa tour pela enorme cidade Inca, que viemos a descobrir que não se sabe o nome original, pois o povo Inca não desenvolveu a escrita, então foi baptizado com o nome Quechua de Machu Picchu que significa "montanha velha".
Quando terminámos a tour, o Bruno foi subir a montanha de Wayna Picchu. É a maior montanha que se pode ver na imagem e que se colocarmos de lado é a montanha que representa um nariz na face humana.
Para subir seriam necessários à volta de 45minutos e tive sorte em poder subir visto que apenas 400 pessoas podem subir por dia e eu não tinha reservado o bilhete, já que tinha acabado de vir do caminho Inca e a maior parte das pessoas foi fazer a reserva pelas 5h30/6h. Para minha surpresa o senhor idoso que fez a trilha Inca com uma mala bem pesada às costas também ia subir a montanha comigo. Ele contou-me várias coisas, entre elas que era um sonho poder fazer o caminho, ver Machu Picchu e subir a Wayna Picchu. Contou-me também que tinha 70 anos e levou às costas, durante os 4 dias de trilha, uma mochila que pesava 20kg!!! (era conhecido como o Super-homem). Fiquei realmente impressionado e foi uma honra subir com ele. A descer quase que tinha que correr para o acompanhar e muitas pessoas jovens estavam ainda a subir quando já íamos a metade do caminho (tomando em consideração que começaram antes que nós é inacreditável)
A montanha dava uma vista única sobre as ruínas de Machu Picchu. Podia-se ver tudo, mas não nos dá a foto típica das ruínas. Não tenham demasiadas expectativas. Vale apena subir uma vez tirar a fotografia e nada mais.
Vista de Macchu Picchu da montanha Wayna Picchu e com o senhor idoso de 70 anos


Quando desci encontrei-me com a Inês e com o belga, Thomas que por lá passeava. As ruínas eram impressionantes e sem dúvida que merece ser uma das 7 maravilhas do mundo e pudemos ver o quão avançada era a civilização Inca. Algo que nos deixa sem palavras. Para descer à povoação das Águas Calientes apanhámos o autocarro (7doláres) porque já não aguentávamos mais. Fomos almoçar e encontrámo-nos com a Sónia, Valéria e Marcelo. Após descansarmos e comermos bem. fomos desfrutar das termas da cidade. Relaxámos e fizemos tempo para apanhar o comboio que estava marcado para partir às 19h. Entretanto o Thomas apareceu e ficámos a falar com ele até que fomos todos juntos para o comboio.
O nosso guia disse que quando saíssemos do comboio iria estar alguém com um papel, onde os nossos nomes estariam escritos (ou a nossa agência) de modo a nos levarem a Cusco, no entanto quando chegámos havia tanta gente, uma grande confusão, que nos fez sentir perdidos. Muitas pessoas com papéis na mão mas nenhum com o nosso nome. Ficámos para o final e um dos dois últimos dizia 'Bus Pedro'. Fomos falar com o senhor e perguntámos pelos nossos nomes e realmente era aquele senhor que nos iria levar de volta a Cusco, com mais alguns turistas.
Com alguma confusão à mistura, visto que uns brasileiros tinham reservado lugar no autocarro, mas não tinham lugares, partimos para a cidade. Foi uma viagem bastante divertida já que os brasileiros gozavam bastante com o nome Bus Pedro, e iam dizendo ao motorista 'Pedro vai com calma', ' Pedro pé na tábua', etc. Chegámos bastante tarde, já por volta da meia-noite e meia e fomos direitos ao hostel dormir.

Templo do Condor em Machu Picchu
Nós em Machu Picchu com Wayna Picchu como pano de fundo

1 comentario:

  1. ola gostaria de entrar em contato com vcs se puderem me add no msn fico grata quero trocar informações sobre como foi a viajem ao Machu Picchu estou pretendendo ir no final do ano
    marina.procopio@hotmail.com

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