miércoles, 6 de octubre de 2010

Perú - Puno

Quando chegámos a Puno, fomos bombardeados com ofertas de hostels. Senhores a tentar oferecer o melhor pacote para os turístas recém chegados. Acabámos por escolher um que ficava perto da "Plaza de Armas", o nome para o centro de qualquer cidade no Perú. O senhor acabou por nos levar até ao hotel e depois tentou vender-nos a tour às ilhas flutuantes por 50 Soles, acabámos por descer para os 45 e no dia seguinte lá iamos nós bem cedo. A diferença entre o Perú e a Bolivia podia notar-se bastante, o Perú ,sendo um país mais rico, tinha hostels em melhores condiçoes. Água quente já era 24 horas, as pessoas, apesar de terem as mesmas feiçoes, vestiam-se melhor, as raparigas maquilhavam-se, homens andavam de fato e os preços da comida já eram mais altos, bem como a gasolina (3€ o litro).
Pelas 7 e picos da manha, vieram buscar-nos para irmos às irmos ilhas flutuantes de Uros e à ilha de Taquile. O guia falava fluentemente espanhol e inglês e trocava de idiomas muito rapidamente. Chegámos à primeira ilha flutuante onde as senhoras que lá viviam nos esperavam. Eu, o Thomas e a Inês saímos do barco e fomos bem recebidos por pessoas que praticamente vivem do turismo. O guia deu-nos a explicaçao de como as ilhas sao feitas. Traziam um material flutuante da montanha, pelo rio, depois juntavam em blocos (aquela ilha era constituida por 14 blocos) e colocavam várias camadas de palha na horizontal, na vertical, novamente na horizontal e novamente na vertical, etc e por fim com 4 bastoes amarravam a ilha ao fundo do lago para na "fugir" (13 metros de profundidade).
Aqui no Perú já é possível negociar preços, mas nao era tao barato como na Bolívia. Acabámos por comprar uma souvenir e a senhora contou-nos um pouco da sua vida e costumes na ilha. Visitámos a sua casa, enquanto nos contava da sua vida e a Inês ainda teve oportunidade de experimentar roupa típica. Seguimos viagem para a ilha de Taquile, onde nos esperava o almoço. Nesta ilha o guia contou-nos que aí a tradiçao ainda é o que sempre foi e que a condiçao social é representada por barretes usados pelas pessoas. Por exemplo se um homem usa o barrete de lado é sinal que estao solteiros e à procura de esposa e qundo o usam para trás é sinal que já sao casados. As mulheres por outro lado utilizam roupa com cores coloridas se estao à procura de alguém e com cores mais escuras se ja sao casadas. Se a rapariga aceitava um rapaz iam viver juntos durante, pelo menos, 2 meses e se, no máximo de 6 meses nao se gostavam separavam-se ou casavam-se.
Apenas vimos uma igreja e voltámos para o barco para uma viagem de 3 horas de volta a Puno. Pelas 5 da tarde estavámos em Puno e vimos pouco mais que o centro da cidade, indo um pouco à net e esperando o autocarro que nos levaria a Cuzco numa viagem de 10 horas, mas que na realidade foram apenas 8, chegando às 04.30 da manha e com mais histórias para contar.

Maquete da ilha

As ilhas






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