sábado, 2 de octubre de 2010

La Paz Parte I

Por volta das 7h chegamos ao nosso destino tinhamos já combinado ficar em casa duma rapariga, do programa Couchsurfing, mas como tinhámos chegado 2 dias antes do previsto tivemos que ir para um hostel na primeira noite. Fomos de táxi até ao hostel, ond edeu para ter a primeira noçao do caos que é a cidade de La Paz. Cidade enorme, construida metade num vale e a outra metade sobre as várias montanhas que a rodeavam. Muito trânsito, muita poluiçao, muita gente. Chegádos ao hostel e depois de instalados fomos conhecer a cidade onde iriamos ficar os próximos 4 dias. Munidos do mapa do centro e casacos contra o frio, lá fomos enfrentar a capital boliviana.
Primeira tarefa: arranjar dinheiro! dirigimo-nos para o centro, onde até andar se revelou uma tarefa complicada, devido ao excesso de poluiçao a que já nao estávamos habituados. Tarefa cumprida dirigimo-nos ao ponto de atracçao turística mais próximo, a Igreja de S. Francisco. Por entre o mar de gente e carros fizemos o nosso caminho para encontrar a Igreja. Depois, decidimos andar um pouco aleatoriamente pela cidade para a conhecer um pouco melhor. Fomos ver a praça municipal, a Sé da cidade e o Parlamento onde se encontra Evo Morales, Presidente da Naçao. Claro que estas nossas voltinhas foram sempre recheadas com a compra de vários recuerdos.


Já sendo horas de jantar, olhámos para o mapa e decidimos experimentar o melhor restaurante mexicano da cidade. Em contraste com o dia La Paz, à noite, parece que vira uma cidade fantasma. Muito poucas pessoas na rua, o mesmo de carros e muitos caes abandonados. Como ainda era cedo, depois de jantar, decidimos ir sair para um bar, experimentar um pouco da noite boliviana. De novo, regressámos ao mapa e vimos a indicaçao de um bar diferente e underground, bem perto do nosso hostel, Decisao tomada, aí vamos nós. Confesso que mál demos com o bar, devido à sua porta pequena e nada chamativa. Senao tivessemos visto umas pessoas a lá entrar, nao creio que dessemos com o lugar. Pagámos 10bs para entrar e quando o Bruno respondeu que eramos de Portugal, obtivemos um simpático e orgulhoso "merci". Sorrimos e continuámos a descer as escadas. Quando se referiam ao bar como underground é porque é mesmo. Localizado numa cave, este bar sem janelas e cheio de graffitis demonstrou ser um bar cheio de estilo. (Diferente mas com estilo) Nem tivemos tempo de ver a música ao vivo, os olhos estavam tao pesados que tomámos o nosso cocktail, falámos um pouco e fomos dormir. No dia seguinte, fomos ter com a Viviana, a nossa host naquela cidade. Tivemos sorte porque tinhamos um quarto à nossa espera. Deixámos lá as nossas mochilas e acompanhámos a Viviana até ao seu trabalho, já que ela trabalha num dos sítios mais turísticos da cidade. Na rua das bruxas bem no meio do mercado da feitiçaria. Claro, que lá comprámos mais uns recuerdos pois a rua está cheia de lojas para turistas. A Viviana levou-nos até à agência Bairro Biking, onde acabámos por comprar a tour da estrada da morte para o dia seguinte e ainda uma outra ao sítio arqueológico Tiwanaku para o outro dia. Passeámos pelo mercado onde pudemos estar em contacto com a cultura boliviana, fetos de lama, ossos dos mesmos animais, enfim de tudo um pouco para alimentar as superstiçoes deste povo. Diz-se que quem quer construir uma casa na Bolívia, antes tem que enterrar um feto de lama em espécie de sacríficio para trazer boa sorte para o futuro.
Vista panorâmica de La Paz

La Paz da janela da cozinha da Viviana

La Paz

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